domingo, 16 de junho de 2013

Situação de aprendizagem elaborada nas aulas presenciais, entre 17 e 21 de maio de 2013, do curso Melhor gestão, melhor ensino.

Texto: Avestruz

 
 
 
Mário Prata

O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus dez anos, uma avestruz. Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era minha. Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu as avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquilo impressionou o garoto.

Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruzes. E se entregavam em domicílio.

E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. A avestruz foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar a avestruz, deus devia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa uma avestruz? Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase três metros. 2,7 para ser mais exato.

Mas eu estava falando da sua criação por deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando em bandos por aí assustando as demais aves normais.

Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé.

Sacanagem, Senhor!

Depois olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que logo depois, Adão, dando os nomes a tudo que via pela frente, olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma de salsicha.

Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que elas vivem até os setenta anos e se reproduzem plenamente até os quarenta, entrando depois na menopausa, não têm, portanto, TPM. Uma avestruz com TPM é perigosíssima!

Podem gerar de dez a trinta crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do apartamento.

Ele insiste, quer que eu leve uma avestruz para ele de avião, no domingo. Não sabia mais o que fazer.

Foi quando descobri que elas comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras. E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai bem.

Parece que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas e um urubu.

Pedi para a minha amiga levar o garoto num psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser gigolô de avestruz.

PRATA, Mário. Avestruz. 5ª série/ 6º ano vol. 2

Caderno aluno p. 9

Caderno do Professor p.18
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Quanto à capacidade de decodificação

Aula dialogada, verificando problemas de lexicografia, inferindo e depois confirmando o significado das palavras: cismou; Floripa; atrofiada; abominável; menopausa; gigolô.

Quanto à capacidade de compreensão

Verificar se os alunos conhecem a ave avestruz, suas características, habitat e hábitos, incluindo sua criação para participar de corridas.

Levantar as seguintes hipóteses: seria possível presentear alguém com esse animal? Seria possível criá-lo como um animalzinho de estimação, em casa?

Quanto à capacidade de apreciação e réplica

Podem-se apresentar questões de valores éticos:

-O narrador discute com “o Senhor”, uma vez que o animal é tão feio e desproporcional, entre outros “defeitos” (aceitação das diferenças, preconceito, julgamento);

-o papel da família, diante do desejo da criança voluntariosa, que só desiste do objeto de sua ambição, quando há a ameaça de perder seus mais valiosos bens materiais (consumismo).

Como intertexto, seriam adequados:

-o filme Procurando Nemo, que trata da história de um peixinho que tem uma nadadeira menor que a outra, gerando proteção excessiva por parte de seu pai, o que não impede que o filhote resolva problemas e tenha ideias arrojadas;

-o filme A fantástica fábrica de chocolates, cuja história apresenta uma gincana entre crianças bem diferentes umas das outras: um garoto amoroso, simples e humilde, um menino guloso e mimado, e uma competidora arrogante e voluntariosa, estes dois últimos tendo suas vontades, nada razoáveis, atendidas pelos pais, serão exemplos de má conduta infantil;

-uma notícia a respeito de professoras que, mesmo sendo aprovadas em concurso público, não puderam assumir seus cargos, uma vez que foram consideradas obesas.

Seria necessária uma pesquisa, a qual poderia ser efetuada na sala de informática, a respeito de Mário Prata.  

Outras questões devem ser trabalhadas, como o gênero do texto; qual seria a intenção do autor ao escrevê-lo; se os alunos gostaram e concordam com o que ele escreveu; deixando claro para as crianças que a finalidade do uso desse texto em sala de aula é, além de didática, para entretenimento.
Duração: aproximadamente 4 aulas.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Finalização do curso online

Olá, leitores.
 
Quero dizer neste relato, em primeiro lugar, que, embora a internet faça parte de minha vida acadêmica, ela foi, neste curso, um ótimo instrumento de aprendizado: refleti sobre e pratiquei antigos conhecimentos, que andavam esquecidos ou, devido à busca pela praticidade, foram deixados de lado; aprendi coisas novas (ah, a construção do "bendito" blog: agora estou craque!) e as experiências em sala de aula que foram relatadas e, o melhor de tudo, conheci vocês.
Em segundo lugar, gosto de pensar que o que aprendi melhora minhas práticas, melhora minha vida, melhora a vida de meus alunos. Para eles, o uso das mídias eletrônicas é cultural, nasceram e cresceram em meio a elas. Porém, como a maioria dos jovens, consumistas, não sabem aproveitar esse recurso além das redes sociais ou do "copiar e colar", ou seja, não o utilizam para o aprender acadêmico, a favor de si mesmos, de seu enriquecimento escolar e cultural. Mesmo assim, acredito, que, em um futuro não muito distante, professores dedicados, conscientes e (bem) preparados, conseguirão colocar o computador a serviço da escola, do aprendizado.
Espero que mais cursos como este sejam disponibilizados à rede, pois, cada cursista, com seus objetivos e necessidades diferentes, tenho certeza, fez um curso proveitoso e enriquecedor.
Abraços a todos.

Claudia.

RELATO: 

Olá colegas e tutora, 
Eu aprendi muito com esse curso e me dediquei bastante, mas valeu todo o meu esforço. Decidi fazer o curso, porque no contexto da cibercultura, as novas tecnologias da informação e da comunicação começam provocar mudanças nas maneiras de ensinar e aprender. E eu não queria ficar indiferente à tais mudanças. Lembrar-se de como fui alfabetizada e ler as experiências do primeiro contato com a leitura das pessoas do grupo, foi um mergulho ao meu passado. Tenho um pouco de dificuldade com o uso da Internet, mas as orientações contidas nas instruções do curso, a ajuda dos colegas e o apoio da tutora, contribuíram para o meu bom desempenho no curso. Precisei ler muito para fazer as minhas discursivas e construir o texto jornalístico, pois sou professora de Educação Física e não tenho muita facilidade para expor as minhas ideias. Achei muito gratificante e interessante participar dos Fóruns-debates, onde aprendi muito e troquei experiências com o grupo. Construção do Blog, ah! Esse Blog deixou quase todos do grupo muito preocupados. Mas valeu! Eu aprendi a trabalhar com mais essa ferramenta, pois eu não tinha ideia de como construir um. Tudo o que aprendi nesse curso me leva a refletir a minha prática pedagógica e compartilhar com os meus alunos para obter novos resultados no ensino-aprendizagem. Vou indicar o curso para outros professores e estou ansiosa para fazer o próximo. 
Quero agradecer a contribuição de todos os colegas da Turma 36 e ao apoio da tutora Liliane. Um grande abraço a todos.
-Margarete Constantino Rosa

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Olá, leitores:

Os textos Aprender a ler e a escrever, Sonhos e livros e Doces recordações, foram criados em resposta à atividade que teve como proposta redigir um depoimento sobre experiências com a escrita, que fizessem parte de nossa memória. Os texto seguintes, respondem à atividade de criação de texto, também, a qual envolvia uma notícia dirigida ao público das classes A e B, com roteiro predeterminado, acompanhado de nossa apresentação pessoal.

Perfil

Priscila Aparecida Dias Salgado (Cursista)



Meu nome é Priscila, nasci em Guaratinguetá- SP em 1988, sou professora na SEESP desde 2006 quando iniciei a minha carreira dando aulas eventuais. Atualmente, trabalho na cidade de São José dos Campos- SP, ingressei neste ano de 2012 como professora de Filosofia, disciplina na qual me formei em 2008 pela UNISAL- Lorena. Sou uma pessoa bastante extrovertida, gosto de viajar e conhecer lugares históricos. Sou roqueira, pela música e pela causa. Gosto de ajudar as pessoas, porém sou muito desconfiada de pessoas que tiram proveito do trabalho alheio. Tenho como apresentação de meus perfis virtuais a seguinte descrição: Professora de Filosofia. Mãe coruja. Esposa Apaixonada. Sistemática. Musical. Irônica. Crítica. Chata de vez em quando. Boba por natureza ;)

Falecimento do Deputado Odair Costa.
O deputado federal Odair Costa foi encontrado morto hoje pela manhã em sua casa na região sul de São Paulo, os médicos confirmaram que ele foi vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). O deputado faleceu na porta da casa de seu caseiro, onde pretendia pedir ajuda. 
O caseiro Paulo Silva e sua esposa Gloria Maria Silva, disseram ter encontrado o deputado já morto na porta de sua casa, hoje pela manhã. As testemunhas acreditam que ele teria ido pedir ajuda, pois já não estava se sentindo bem, e após apertar a campainha da casa, não resistiu e caiu na soleira da porta. Glória relatou que após se levantar para se dirigir às suas atividades diárias, escutou a campainha e desceu logo para ver o que era, quando abriu a porta, encontrou o deputado Odair, já caído e sem atividade cardíaca, olhou às redondezas da casa e constatou que não havia ninguém e num momento de desespero, chamou seu marido Paulo e discou para a polícia. A polícia compareceu ao local, juntamente com o corpo de bombeiros, onde foi constatado que não houve crime, e o corpo do deputado foi conduzido ao IML, onde teve o diagnóstico de AVC (Acidente Vascular Cerebral). O corpo será velado no Palácio dos Bandeirantes no bairro Morumbi, primeiramente, em uma cerimônia particular, para parentes e amigos e depois, aberto ao público.
O deputado federal Odair Costa foi encontrado morto hoje pela manhã em sua casa na região sul de São Paulo, os médicos confirmaram que ele foi vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). O deputado faleceu na porta da casa de seu caseiro, onde pretendia pedir ajuda. 
O caseiro Paulo Silva e sua esposa Gloria Maria Silva, disseram ter encontrado o deputado já morto na porta de sua casa, hoje pela manhã. As testemunhas acreditam que ele teria ido pedir ajuda, pois já não estava se sentindo bem, e após apertar a campainha da casa, não resistiu e caiu na soleira da porta. Glória relatou que após se levantar para se dirigir às suas atividades diárias, escutou a campainha e desceu logo para ver o que era, quando abriu a porta, encontrou o deputado Odair, já caído e sem atividade cardíaca, olhou às redondezas da casa e constatou que não havia ninguém e num momento de desespero, chamou seu marido Paulo e discou para a polícia. A polícia compareceu ao local, juntamente com o corpo de bombeiros, onde foi constatado que não houve crime, e o corpo do deputado foi conduzido ao IML, onde teve o diagnóstico de AVC (Acidente Vascular Cerebral). O corpo será velado no Palácio dos Bandeirantes no bairro Morumbi, primeiramente, em uma cerimônia particular, para parentes e amigos e depois, aberto ao público.                                                                                    
                                                                                            Priscila Dias

domingo, 4 de novembro de 2012


Sou Claudia De Nardi Moraes, professora de Português da rede estadual há 15 anos, tenho licenciatura plena em Português/Inglês e Mestrado em educação. Encaro meu trabalho com muita seriedade, mas não perco o bom humor. Gosto muito de música, cinema, teatro, livros, passeios, viagens e da cidade de São Bernardo do Campo, lugar onde vivo e trabalho.